A gente encontra o amor eterno. Esse, a gente não tem dúvidas de que vai durar. De que é melhor que o dos outros. De que apostamos as dezenas certas na loteria. Às vezes ele dura mais do que deveria. Ou pode durar pouco e marcar muito mais. Quem sabe?
Mas não, ele não é eterno. Ele acaba.
Então a gente encontra outro amor. Esse tem mais defeitos. Mas a gente entende, a gente ama. Ele é mais verdadeiro porque ele erra. Na verdade, é mais parecido conosco. Dessa vez sabemos que ele pode fugir por entre os dedos.
Então amamos. Porque, fatalmente, ele também vai acabar.
Continuamos procurando.
E talvez seja nesse momento que a gente perceba. Talvez mais tarde, ou talvez nunca.
Que, na verdade, o tempo todo, estamos procurando a mesma coisa:
por nós mesmos.
Pra ler: The Lover's Dictionary
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