25 de janeiro de 2012

Arbitrário

Que ilusão, que pretensão achar que sabemos quem somos, achar que já conhecemos a nós mesmos, achar que sabemos do que somos capazes.

A mente é um labirinto maluco, sem Fio de Ariadne que nos conduza a qualquer lugar... habitado por pensamentos desconexos e vontades incoerentes, que podem surgir na próxima curva, quando você menos esperar.
E pra que perder tanto tempo tentando desvendar os caminhos? Por que tentar encontrar a rota mais curta? Quem foi que disse que uma delas é a correta?

Ao perceber tudo isso, você resolve explorar todos os cantos desse labirinto. Porque aquele cantinho podia estar confortável, mas se você continuar ali ele vai se encher de tédio.

Depois disso, alguém até pode te oferecer o novelo, que você vai recusar. E, se começarem a desenrolá-lo pelos corredores, é só colocar fogo na outra ponta e nunca mais encontrar o caminho.

Quem somos nós? Não há uma resposta. Nós somos o próprio labirinto.

E aí você dá tantas voltas que nem sabe mais como terminar este texto,,

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