17 de outubro de 2012

de paraquedas e olhos vendados

Me procura no escuro sem medo de não achar.
Fecha os olhos e corre sempre em frente sem medo de cair.
No escuro ninguém vê teu erro.
No escuro ninguém ri do teu tropeço.
No escuro todos são iguais.

Sempre tive medo de brincar de olhos vendados.
Sempre tive medo de não encontrar meu caminho.
Sempre tive medo de perder o controle.
Sempre, sempre tive medo de errar.

Fecha os olhos e vai sem hesitar.
Como um texto escrito às cegas e
(difícil este salto)
publicado sem pensar.

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