10 de maio de 2013

das emoções


Eu já passei por isso. E curei.

Mas é sempre assim, a ansiedade quer que tudo se resolva muito rápido.
A gente não recebe um roteiro das dificuldades que vai enfrentar, pra saber que não devia dar tanta atenção assim a esta ou àquela em particular.

Sabe o que é?
Bem-estar não é suficiente. Eu preciso de euforia.
Se você passar horas falando comigo sem me provocar um ataque de choro ou de riso, talvez eu nem me lembre do que a gente falou.

Talvez eu até grite algum dia.
E eu juro que tento me controlar.

Mas o alfaiate das minhas emoções as fez no tamanho errado. São muito maiores que eu e vivem me escapando por debaixo do tecido dos dias.

Mas saiba que se eu for grossa ou se eu te assustar, não é de propósito. Desculpe. Às vezes levo as coisas muito a sério, mas não levo pro lado pessoal não.
E esse jeito meio exagerado pode até te afastar de mim.

Mas é o contrário.

Sempre estive pedindo socorro.

2 comentários:

.mãos coloridas disse...

<3

(lembrei de um post secret que vi um dia. "sometimes we put up walls not to keep people out, but to see who cares enough to knock them down.").

abraç'apertado.

J.F. de Souza disse...

ah, as palavras... temos um punhado delas para usar. cada um escolhe as que mais lhe aprazem... e, nas mãos certas, nos tocam de uma forma...

parabéns, Renata! eu sempre gosto demais da forma que você escreve. sempre me faz pensar que eu poderia ter escrito algo assim... mas não.

e isso é ótimo! =)